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MPT e Justiça do Trabalho revertem mais de 200 mil reais em recursos para projeto social em vilas rurais de Marabá

Projeto Escrevendo e Reescrevendo Nossa História (PERNOH) será realizado na Vila União e Vila Santa Fé com o objetivo de combater a exploração sexual, comum naquela região, marcada pelo intenso fluxo de pessoas decorrente da mineração do manganês

A partir da premissa de que atividades de capacitação profissional e esportes impulsionam pessoas a visualizar novos horizontes e perspectivas em relação ao futuro, o Projeto Escrevendo e Reescrevendo Nossa História (PERNOH), iniciado em 2017 sob a coordenação do Ministério Público do Trabalho e parceiros, chega às Vilas União e Santa Fé, no Município de Marabá.

Oferecendo atividades de informática, artesanato, manutenção de celulares, manicure, cabeleireiro, futebol, dentre outros, a jovens e adultos, o projeto será estrategicamente executado nas vilas onde a mineração do manganês é responsável pelo aumento do fluxo de pessoas, do crescimento desordenado da população e consequentemente de atividades ilícitas. Com o intuito de orientar os jovens e seus familiares a um comportamento responsável, o PERNOH promoverá uma série de palestras com temas como: sexualidade e gravidez indesejada, violência e drogas, consciência ambiental, saúde e doenças venéreas.

A iniciativa vem proporcionar alternativas de educação e qualificação a crianças, adolescentes e jovens adultos, de ambos os sexos, residentes nas vilas e comunidades vizinhas pertencentes ao município de Marabá. Atualmente, o aliciamento de meninas para a exploração sexual é um dos grandes problemas locais. Há mais de 4 anos o PERNOH é desenvolvido no Estado do Pará, com execução em outros municípios, alcançando centenas de famílias carentes, em situação de risco e vulnerabilidade social.

O recurso financeiro para a implantação do Escrevendo e Reescrevendo Nossa História nas vilas é proveniente de acordo judicial firmado, nos autos de ação civil pública de autoria do Ministério Público do Trabalho PA-AP (MPT), com a Lima Araújo Agropecuária. A empresa foi condenada por manter empregados em condições análogas às de escravo. Com a autorização da Justiça do Trabalho, o MPT reverteu R$ 212.037,00 para a realização do projeto.

Processo 0178000-13.2003.5.08.0117

 

Foto: Ulisses Pompeu

 

Ministério Público do Trabalho
Assessoria de Comunicação

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