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Programa Escrevendo e Reescrevendo Nossa História promove evento com ações sociais e oficina musical

Em cinco anos, o PERNOH já atendeu mais de 15 mil pessoas em mais de 20 cursos profissionalizantes ofertados em 11 polos distribuídos em todo o Pará. 

O Programa Escrevendo e Reescrevendo Nossa História (PERNOH) promoveu, nos dias 24 e 25, uma série de ações sociais nos polos do projeto localizados na Senador Lemos e Una, em Belém, e também no município de Benevides. A programação contou com assistência médica, nutricional, odontológica e avaliação com fisioterapeuta, além de serviços estéticos e emissão de documentos oficiais como RG e título eleitoral, totalizando 617 atendimentos ao final do dia. A iniciativa também contou com oficina de música e uma roda de conversa com o DJ e produtor carioca Rennan da Penha. 

Durante a abertura do evento no polo Senador Lemos, o procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho no PA-AP, Sandoval Alves da Silva, ressaltou a importância da atuação do PERNOH no contexto de um país em que as discrepâncias de oportunidades em relação a grupos sociais são notáveis. "O PERNOH vem dialogando com todo tipo de vulnerabilidade e alcançando resultados positivos nos últimos cinco anos. Muito obrigado a todos os parceiros que acreditam nesse trabalho, ajudando aqueles que mais precisam”, agradeceu. 

O juiz titular da 3ª Vara da Infância e Juventude do Tribunal de Justiça do Pará, Vanderley de Oliveira, em sua participação na programação do polo Una, pontuou a importância de realização de eventos periodicamente para acessibilizar serviços de assistência. "São ações que se voltam para necessidades específicas. Nesta edição vieram especialistas em oftalmologia e outras áreas que a comunidade sente uma necessidade muito grande. Então, por isso, estamos aqui convergindo nossos esforços para atendê-los", explicou. 

Em números totais, o projeto já atendeu mais de 15 mil pessoas em mais de 20 cursos profissionalizantes ofertados através dos 11 polos distribuídos no Estado (Marituba, Castanhal, São João de Pirabas, Jacundá e mais sete em Belém). Somente em 2021, mesmo com os impactos causados pela pandemia, o programa atendeu e certificou 1.700 pessoas em todo o Pará nos cursos de: cabeleireiro, manutenção de celular, corte e costura, culinária, informática, panificação, maquiagem e musicalização. 

Rennan da Penha, durante a roda de conversa em Belém, também elogiou a proposta do projeto. De acordo com o artista, atuações como a do PERNOH "são locais em que se constroem pontes no lugar de paredes". "Esse é um trabalho muito importante para toda a sociedade", complementou o músico. Ele participou ainda de um encontro com socioeducandos da Unidade de Atendimento Socioeducativo (Uase), da Fundação de Atendimento Socioeducativo do Pará (Fasepa), em Benevides. 

O PERNOH foi criado em 2017 e é realizado pelo Ministério Público do Trabalho no Pará e Amapá (MPT PA-AP), Tribunal de Justiça do Pará (TJPA) e parceiros. A iniciativa atua na inserção e reinserção de pessoas em situação de vulnerabilidade social, além de egressos da socioeducação e sistema prisional, oferecendo cursos profissionalizantes e oportunidades para o ingresso no mercado de trabalho. Ofertados de maneira gratuita, por meio recursos revertidos pelo MPT, e em parceria com outras instituições, o projeto também visa oferecer arte, esporte e cultura a crianças, jovens e adultos.  

Procurador-chefe do MPT PA-AP, Sandoval Alves da Silva, durante a abertura do evento.
Procurador-chefe do MPT PA-AP, Sandoval Alves da Silva, durante a abertura do evento.

Ministério Público do Trabalho
Assessoria de Comunicação

 

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