MPT e UNOPS dão início à formação online em empreendedorismo para mulheres vítimas de escalpelamento

Escrito por ASCOM. Postado em Notícias PTM Macapá

Às 16h da próxima segunda-feira, dia 17 de maio, começam as aulas do curso online de empoderamento econômico para mulheres vítimas de escalpelamento em acidentes com embarcações.

 

Realizado pelo Ministério Público do Trabalho no Pará e Amapá (MPT) em parceria com o UNOPS, organismo das Nações Unidas especializado em infraestrutura, curso vai capacitar mulheres vítimas de escalpelamento para começar ou desenvolver seus próprios negócios. O objetivo é empoderar as alunas economicamente, ajudando-as a aumentar a renda de seus lares.

O curso foi desenvolvido em conjunto com o Instituto Rede Mulher Empreendedora para atender às necessidades de cada mulher. A formação acontecerá via WhatsApp devido às medidas de segurança e facilidade de participação para as alunas.

Dados do diagnóstico recente realizado pelo UNOPS e MPT com as mulheres vítimas desse tipo de acidente apontam que aproximadamente 73% não trabalham, mas que 90% delas têm interesse em aprender mais sobre empreendedorismo. Sendo que cerca de 89% afirmaram já ter trabalhado por conta própria.

“Diante disso, surgiu a parceria estratégica com o UNOPS e o projeto para formação empreendedora dessas mulheres, visando à inserção delas no mercado de trabalho”, explica a procuradora do Trabalho, Tatiana Amormino. Ela também coordena o GT Escalpelamento por Embarcações do MPT, que tem como eixos a prevenção desses acidentes e a promoção da melhoria das condições de vida e de trabalho das vítimas. A procuradora ressalta que o curso foi pensado para que cada aluna possa então desenvolver seu próprio negócio, ter um trabalho digno e melhorar sua condição familiar.

A diretora e representante do UNOPS no Brasil, Claudia Valenzuela, disse que “a missão do UNOPS é ajudar as pessoas a construírem vidas melhores, e é isso que estamos fazendo em parceria com o MPT”. Segundo ela, o projeto contribui para a promoção da igualdade de gênero e do trabalho decente".

Com informações do Unops

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