MPT e Fasepa dão oportunidade de trabalho para adolescentes internos

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Jovens irão trabalhar em supermercados do Grupo Formosa, conforme previsto em acordo firmado entre empresa e Ministério Público do Trabalho

A oportunidade de recomeçar a vida por meio de trabalho digno foi garantida a 30 adolescentes e jovens, a partir dos 14 anos de idade, e que estão cumprindo medida socioeducativa, por meio de articulação entre a Fundação de Atendimento Socioeducativo do Pará (Fasepa), Fundação Papa João XXIII (Funpapa) e o Ministério Público do Trabalho (MPT), marcada com reunião na manhã da última quarta-feira (9), em Belém (PA). “É uma oportunidade muito boa para buscarmos conhecimento, nos envolvendo cada vez mais. E agradecer pela oportunidade. Pelo voto de confiança, para abrir novos caminhos para nós (sic)”, relata o jovem de 18 anos, ainda em cumprimento de medida socioeducativa há cinco meses, que irá trabalhar em um dos supermercados do Grupo Formosa.

A ação é fruto do projeto Jovem Aprendiz, onde os adolescentes e jovens trabalham quatro horas diárias, em um turno que garanta a frequência na escola regular, requisito obrigatório para ser encaminhado pela Funpapa ou pela Fasepa para uma das vagas disponíveis. A seleção dos que são encaminhados pela Fundação é realizada após análise técnica realizada pela equipe das unidades socioeducativas. A Diretora da DAS, Erondina Solto, descreve esta ação como o momento de garantir uma experiência profissional dos meninos e meninas internos na Fundação. “Representa uma oportunidade única para os adolescentes, porque é uma oportunidade para inserção no mercado formal. E o Ministério Público do Trabalho, que fiscaliza as empresas, oportuniza também a empregabilidade desses jovens”, descreve a diretora da Fasepa. 

A iniciativa partiu de um acordo judicial firmado com o Grupo Formosa perante o MPT, mas o procurador do trabalho da 8º Região do MPT, José Carlos Azevedo, afirma que o momento abre possibilidade para outras empresas se sensibilizarem com os jovens e adolescentes que estão no atendimento socioeducativo. “É a colocação no mercado de trabalho de jovens com hipossuficiência social e econômica, com uma série de dificuldades na vida, gerando emprego e renda. Mas sem, em hipótese alguma, descuidar dos estudos. E, diante da vulnerabilidade  que essas pessoas têm, surgiu a ideia de a partir de iniciativas compulsórias, sensibilizar as demais empresas para que voluntariamente procurem as instituições e estendam esse projeto para além”, finaliza o procurador.

Com informações da Ascom Fasepa

 


Ministério Público do Trabalho
Assessoria de Comunicação

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