Seminário de Formação de Multiplicadores reafirma o compromisso de combate ao trabalho infantil e exploração de crianças e adolescentes

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No último dia 13, foi realizado em Belém o Seminário de Formação de Multiplicadores do Programa Trabalho, Justiça e Cidadania na 8ª Região. O evento foi organizado pela Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 8ª Região – AMATRA 8 e contou com a presença de autoridades que atuam no combate ao trabalho infantil e exploração sexual de crianças e adolescentes. Também marcou a assinatura de convênvios entre a Escola Bosque e a Escola Salesiana do Trabalho, que sediou o encontro. O objetivo foi divulgar informações sobre os malefícios físicos e psicológicos a que estão expostos crianças e adolescentes, perpassando pelas origens do problema, além de firmar o compromisso com a sociedade para que ela se sinta parte do combate a este problema.

A procuradora do trabalho Rejane de Barros Meireles Alves esteve presente no evento, proferindo a palestra O Trabalho Infantil na Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. Ela enfatizou que o problema tem a conivência dos adultos e é uma das piores formas de trabalho infantil. “Crianças e adolescentes não se prostituem e sim são vítimas da exploração sexual, perpetrada por adultos, que lhes marcam o corpo e alma profundamente, provocando sérias consequências físicas e psicológicas. Ademais, essa forma de exploração é tida como uma das piores formas de trabalho infantil. O Brasil assumiu perante à comunidade internacional o compromisso de erradicar (a exploração sexual) até o ano de 2016”, afirmou.

É importante destacar que dados do Disque Direitos Humanos, mais conhecido como Disque 100, do Departamento de Ouvidoria Nacional do Direitos Humanos, apontam que, entre os anos de 2003 e 2011, foram registradas 275.638 denúncias de violações de direitos de crianças e adolescentes no Brasil, e, deste total, 27.664 estão relacionados a casos de exploração sexual de meninos e meninas.

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